Quando nascemos o mundo também nasce para nós. Porque o mundo,
enquanto fenômeno de imagem luz, só se faz quando existem olhos que
se abrem para vê-lo, como um ecrã onde a imagem se projeta e é
projetada. Pois na invisibilidade só o que existe é o silêncio
latente da vontade prenha. É no primeiro ou no último olhar que as
coisas se apresentam em sua virgindade primitiva e fenomenológica,
nuas de compreensão, totalmente despidas de sentido, vazias de
valor, ignorantes de objetivo e finalidade, simplesmente existente. O
primeiro ato para uma vida plena (que se autoafirma até em seus
aspectos mais tenebrosos), é a aceitação incondicional da
liberdade extrema da existência , sua gratuidade despreocupada,
indiferente e criadora.
A Força
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"A ação perfeita é devoção". Li em algum livro de ocultismo da Helena
Blavastky, e nunca me esqueci, no meu coração sentia que era a mais pura
verdade. Des...
Há 7 anos
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