Desvio de pulsão libidinosa para o exercício sublimador da dor. A
especulação interpretativa, a produção de sentidos tidos como
palavra ditas e ouvidas. Que mesmo ilusórias e parciais, como
metades, como fragmentos da Coisa-em-Si e em Nós, parece relevar
aspectos misteriosos da existência supra racional. Mirar o Caos,
vivido, furioso, obscuro ao nosso redor, e por tanto, dentro. Buscar
alucinado, como quem está tomado de luz, moldar símbolos com as
mãos feito um oleiro, e cobrir o Vazio, humanizar o supremo Nada.
Proclamando a beleza efêmera das palavras-imagem que brotam do
desproposito de nossa arte! De nossa curiosidade infantil! E de nosso
gosto pelo artificial, pelo espelho. Como a criança que constrói
castelos de areia na beira do mar, e ri quando os vê destruídos
pelas forças inevitáveis de si mesma ou do mundo.
A Força
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"A ação perfeita é devoção". Li em algum livro de ocultismo da Helena
Blavastky, e nunca me esqueci, no meu coração sentia que era a mais pura
verdade. Des...
Há 7 anos
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