O mais importante em um ano que se vai, não é o novo
que inevitavelmente virá, mesmo que disfarçado, por vezes, de antigo.
Pois o futuro é uma virtualidade que a imaginação pode até
arquitetar, mas é o acaso quem constrói. É o morto que tem de ser
celebrado para podermos exorcizar tudo que é perda e concluir a passagem. O
que deixa de ser para poder voltar a ser. E no luto dos que
sobreviveram, erguer um brinde ao esquecimento, regenerador da
consciência. Que devora toda culpa e todo arrependimento,
vislumbrando um amanhã, desejado mesmo em seu gosto amargo de
incerteza.
A Força
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"A ação perfeita é devoção". Li em algum livro de ocultismo da Helena
Blavastky, e nunca me esqueci, no meu coração sentia que era a mais pura
verdade. Des...
Há 7 anos